Trás um amigo - Assiste ao evento almoça e Janta connosco e diverte-te.
Contamos com a sua presença
Não pôs cravos na lapela Por trás daquela janela
Nem se ouve nenhuma estrela Por trás daquele portão
Se aquela parede andasse [bis] Eu não sei o que faria / Não sei
Se a minha faca cortasse Se aquel a parede andasse
E grito enorme se ouvisse Duma criança ao nascer
Talvez o tempo corresse [bis] E a tua voz me ajudasse / A cantar
Mais dura a pedra moleira E a fé, tua companheira
Mais pode a flecha certeira E os rios que vão pró mar
Por trás daquela janela[bis] Faz anos o me u amigo / E irmão
Na noite que segue o dia[bis] O meu amigo lá dorme / De pé
E o seu perfil anuncia Naquela parede fria
Uma canção de alegria No vai e vem da maré
Por trás daquela janela[bis] Faz anos o meu amigo / E irmão
Não pôs cravos na lapela Por trás daquela janela
Nem se ouve nenhuma estrela Por trás daque le portão
Por trás daquela janela
Cantado por: José SilvaVIEIRA DA SILVA
“ Para a construção da cidade necessária “
... porque te ficas sentado à janela da quimera...
É o que fazemos quase todos, sonhamos, mas ficamos debruçados com a cabeça em cima dos braços à janela das nossas ilusões.
Balada do Soldadinho
Zeca Afonso : Vampiros
Vem em bandos Com pés veludo Chupar o sangue Fresco da manada
Se alguém se engana Com seu ar sisudo E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo Eles comem tudo E não deixam na da
A toda a parte Chegam os vampiros Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos Mas nada os prende Às vidas acabadas
São os mordomos Do universo todo Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo Dançam a ronda No pinhal do rei
Eles comem tudo Eles comem tudo Eles comem tudo E não deixam nada
No chão do medo Tombam os vencidos Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo E não se esgota O sangue da manada
Se alguém se engana Com seu ar sisudo E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo Eles comem tudo E não deixam nada
Eles comem tudo Eles comem tudo Eles comem tudo E não deixam nada
Vampiros
Mata-me com os mesmos ferros Com que a lira morreu
A lira por ser ingrata Tiranicamente morreu
A morte a mim não me mata Firme e constante sou eu
Veio um pastor lá da serra À minha porta bateu
Veio me dar por notíciaQue a minha lira morreu
Morte que mataste Lira
Cantado por: José Silva
José Silva: GRÂNDOLA VILA MORENA