Já era tempo do grupo dos Mafagafinhos, terem um justo e merecido reconhecimento, da freguesia de Novelas, e muito bem tal como hoje se verificou, foi dado esse justo reconhecimento por parte da Junta de Freguesia.
Foi realmente de se “tirar o chapéu” tendo apresentado os Mafagafinhos - Joana Moura que começou cumprimentando uma casa quase cheia que aplaudiram este grupo em pé.
O gesto, de resto, acompanhado por um sorriso de satisfação e reconhecimento, repetiu-se várias vezes ao longo da noite.
Foram aproximadamente 45 minutos de música magnífica, tendo apadrinhado este grupo e muito bem o Grupo de Guitarras de Penafiel que com os instrumentos bem afinados fizeram deliciar uma abertura inesquecível e que ficará registada na história dos Novelenses.
Aplaudir, render-se a canções com palavras que contam histórias sobre o Natal e a criança. A plateia de vez em quando, fez questão de mostrar um novo exemplo de uma velha “tradição” local, batendo palmas…
Um povo em que alguns são de memória curta, onde quase ninguém se lembra ou faz qualquer referência às obras da Dª Delfina junto á antiga estalagem Rio Sousa, obras que já em tempos foram objecto de um pequeno restauro da Associação Para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas, onde a solidariedade realmente aí chegava.
Nesse tempo António da Silva Meireles deu o primeiro passo para que a D. Delfina realmente tivesse um mínimo de condições, a dignidade que merecia e que hoje ainda se mantêm viva e recorda muito bem.
O Jovens de Novelas representado por Reinaldo Meireles, resolveram então em Dezembro de 2007 mostrar quais os seus valores e o que realmente os fazem mover pois quando muitos tentaram e não conseguiram nós realmente fizemos.
É claro que só se vê o que se quer e quem quer, mas tal como Durkheim, duas formas de solidariedade social nos dias de hoje podem ser constatadas:
Uma a solidariedade mecânica, é esta uma sociedade que tem coerência porque os indivíduos ainda não se diferenciam, reconhecem os mesmos valores, os mesmos sentimentos.
Outra a solidariedade orgânica, característica das sociedades capitalistas, onde, através da divisão do trabalho social, os indivíduos tornam-se interdependentes, garantindo, assim, a união social, mas não pelos costumes, tradições etc.
Os indivíduos não se assemelham, são diferentes e necessários, como os órgãos de um ser vivo.
Afinal que solidariedade foi por nós prestada uma solidariedade Social ou uma solidariedade Mecânica.
Como fizemos? O que fizemos? Quem comentou? Quanto gastamos? E quem nos apoiou?
O diálogo a honestidade e a união é a fonte de todo o segredo e a juntar a tudo isso podemos ter tudo o que queremos, neste contexto foi visível a limpeza e desmatação de toda a área envolvente, a reconstrução e substituição do telhado, a colocação de janelas e portas em caixilharia de alumínio, a construção integral de uma instalação sanitária com todas as condições, a colocação de água quente e termo acumulador, a substituição do tecto e reforço da estrutura principal, a pintura interior, a limpeza a colocação de toalheiros, toalhas, e todo um conjunto de acessórios necessários.
A colocação de gradeamento e pintura dos mesmo, e sobretudo a devolução de um Natal com mais dignidade com um investimento solidário e humano muito grande que levam a reflexão de ideias fundamentais que decorrem desta análise, como o conceito de consciência colectiva e que tenha sua vida própria.
No entanto a solidariedade orgânica é o que vemos no dia a dia e que podemos designar de consciência colectiva ou comum, mas sem dúvida, ela não tem como substrato um órgão único; é, por definição, difusa, ocupando toda a extensão da sociedade; mas nem por isso deixa de ter características específicas, que a tornam numa realidade.
“Por outro lado, nada muda em cada um, mas ao contrário liga as gerações que se sucedem e que não se confunde com as consciências livres, embora se realize apenas nos indivíduos. É o tipo psíquico da sociedade, tipo que tem suas propriedades, condições de existência, seu modo de desenvolvimento, exactamente como os tipos individuais, embora de outra maneira.
A Dª Delfina reconhece e agradece desejamos-lhe por isso neste Natal 2009 muita saúde e que se sinta confortável por muitos anos.
Qual e onde será o nosso próximo investimento, quais os nossos próximos projectos, como e porque o faremos estará brevemente disponível para seu conhecimento.
Novelas Dezembro de 2009
Fazendo parte dela além da entrevista, uma homenagem de aproximadamente dez minutos do grupo, em que a chamada de atenção era de sensibilização para a degradação do planeta e impactos ambientais.
Então o senhor Presidente do G.T.N. no dia anterior á referida homenagem desvendou uma relação promíscua semelhante á cúpula da ditadura, isto é apareceu no dia anterior com um simples comunicado. Não apresentam o trabalho, e se por qualquer eventualidade se pronunciarem serão tomadas medidas.
Depois deste lamentável editorial (que no íntimo significa "Força Presidente") já fizemos a encomenda! É deprimente que uma presença na sociedade tente aniquilar projectos de outras forças vivas e sufocar a juventude, e a tímida democracia que estamos a começar a vislumbrar na nossa freguesia.
Perpetuar no poder os coronéis de sempre, Perpetuar e acentuar a vergonhosa e a desigualdade social, mas felizmente a Internet nos dá um outro caminho para trocarmos informações, enquanto os barões sentem o chão cedendo sob seus pés. Muito sofrem com a desinformação semeada, mas já vão tarde!
A Associação para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas, levou a efeito mais uma vez um encontro entre os Novelenses, que já alguns anos faz parte das suas actividades.
Este evento teve em vista, dar seguimento a um projecto levado a efeito pelo Sócio fundador António da Silva Meireles, a aquisição de um imóvel para as instalações da Associação que futuramente servirão de apoio á terceira idade.
Um almoço lanche/jantar com muito empenho trabalho, dedicação e claro sempre bem acompanhado com cozinheiras (os) bem dispostas e sempre prontas a servir.
Quem ficou e soube estar, ali conviveu e ouviu algumas cantigas com Agostinho Costa e recordou o sócio fundador da Associação para o Desenvolvimento de Novelas. António da Silva Meireles.de pouco mais de meia centena de pessoas, onde houve quem estivesse apenas para almoçar e logo de seguida se ir embora.
Digamos que para essas pessoas, foi mais ao menos a sopa dos pobres, como era barato e para quem tinha outros afazeres e algo mais importante com que se preocupar, isto até porque é um momento de muita preocupação o importante é assinar o livro de ponto. Alas. Não foi de admirar, já é costume.
Para ser sincero a verdade é que começo a ter dúvidas não quanto ao nome da escola Cardeal Rocha Melo interrogado pelo editorial a Galga, mas sim quanto ao nome da freguesia que ao longo dos últimos anos se vem a parecer mais com o Tua ou Barca d`Alva.
Claro quando alguém aparece é para comer e beber e se possível á borla.
Novelas Setembro de 2009
Sinto-a como a maior recompensa que tive pela dedicação que meu pai, António da Silva Meireles deu á Freguesia de Novelas e que como filho tenho esperança que consigam continuar os objectivos que ele tanto sonhou. Gestos como esse e outros inesquecíveis em que a Presidente da A.P.D.F.Novelas também o demonstrou ficarão registados para sempre e gravados no meu coração.
Muito obrigado.
Novelas Setembro de 2009