sexta-feira, 5 de junho de 2009
DVD - 17 "POESIA NO ATENEU".
HISTORIAL DO ATENEU!
O Ateneu Comercial do Porto, Associação de Cultura, Instrução e Recreio, foi fundado em 29 de Agosto de 1869 e resultou da fusão de outras instituições congéneres que não vingaram, fundadas por comerciantes e caixeiros da cidade do Porto.
Por divisa escolheu "Inter Folia Fructus", que retracta o seu propósito de "... promover e cimentar relações de benevolência e boa sociedade entre os associados e proporcionar-lhes um passatempo honesto e civilizador por meio de reuniões ordinárias, dança e leitura, conversação e jogo lícito".
Associação ímpar no seu género, com cariz de clube privado, onde convivem actividades lúdicas e culturais, tem sede em edifício próprio, na Rua de Passos Manuel, n.º 44, desde Maio de 1885.
Dotado de magníficas instalações, dispõe de um salão nobre, polivalente, biblioteca, restaurante, bufete, bar, barbearia, sala de visitas, salas de jogos, salões de bilhar e sala de leitura, para além das salas D. Luís e Dr. Uva.
Desde as suas origens de sociedade recreativa, até às extravagâncias de clube burguês,não esquecendo a tradição dos bailes, saraus e tertúlias, onde sempre contou com a presença da velha e nova aristocracia, nunca deixou de se identificar com o Porto e os seus movimentos cívicos e culturais.
A sua peculiar identidade, permitiu-lhe acolher todas as elites, de distintas sensibilidades, poderes e contra-poderes, nunca assumindo conotações marcadas com qualquer grupo, sobrevivendo desta forma às vicissitudes do desenrolar da história. Seguramente, é esse o seu maior património, ou seja, uma cultura de pluralidade, tolerância e independência, face a qualquer credo político ou religioso, postura essa que continua a cultivar, contando entre os seus sócios, com nomes influentes de todos os quadrantes e tendências ideológicas.
Canta José Silva.
É riquíssimo o historial desta Instituição e quiçá fastidioso para quem consultar esta página, enumerar os eventos de projecção nacional e internacional realizados ao longo de 140 anos de vida - durante os quais sempre convidou e abriu as suas portas aos cidadãos do Porto – e por onde passaram figuras de grande prestígio nacional e internacional, no domínio das letras, artes plásticas e cénicas, música, política e ciência.
Não menosprezando o seu valioso património artístico em quadros a óleo, escultura e faiança, bem como colecções de cariz numismático e medalhístico, a sua "jóia da coroa" é a Biblioteca, considerada uma das melhores bibliotecas privadas da Península Ibérica. O seu recheio bibliográfico é de grande valia, possuindo um espólio superior a 40.000 títulos e 80.000 volumes, destacando-se, de entre muitas raridades, a primeira edição de "Os Lusíadas", uma edição da Bíblia datada de 1500 e alguns escritos de Fernão Lopes.
Novelas 05 de Junho 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
DVD - 38 APRESESENTAÇÃO EM FELGUEIRAS - HQ
FELGUEIRAS
O Novelartecine e a AEESTG FELGUEIRAS, vêm por este meio divulgar os seus inventos culturais.
9/Junho/09: Sessão de Cinema Novelartecine exibe "Ser Humano", Reinaldo Meireles, pelas 21h00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Felgueiras seguido de uma Noite de Cantigas com temas de Zeca Afonso, interpretados por:José Silva, João Teixeira e José Ramalho, pelas 22h00. Sem a participação da Comunidade, não é possível produzir eficientemente os nossos projectos, melhorar o nosso trabalho. É com a participação de todos que contamos para o desenvolvimento do nosso programa cultural. Um programa para Todos.
Cordiais cumprimentos, AEestgf Departamento Cultural José Carlos Oliveira Sonia Santos
tel: 255313839 fax: 255313839
NOITE DE CANTIGAS
APRESENTAÇÃO
Caminhos da memória LEMBRAR ABRIL
Falar de Abril é um impulso individual inevitável em quem, como eu, fez deste acontecimento o seu objecto de estudo mais persistente e apaixonante, mas também uma imposição a que, naturalmente, se compromete o colectivo dos «Caminhos da Memória», consagrado aliás no seu estatuto editorial. Ou seja: a nossa condição de caminhantes da memória não nos obriga só a percorrer esforçadamente os atalhos e veredas dos territórios mais sombrios da ditadura; também nos concede o supremo júbilo de passear pelas avenidas ensolaradas que a Revolução rasgou. Se essas largas avenidas acabaram em congestionadas rotundas em que, em constante pára-arranca, procuramos sem êxito as saídas, isso é já outra história, ou melhor, outro andamento da história.
"CABECITA LOIRA" José Silva
"MENINO DO BAIRRO NEGRO" José Silva
Hoje, emprega-se o termo "revolução" para designar outros movimentos noutros campos. Temos, por exemplo, a "revolução tecnológica", a "revolução das telecomunicações" ou a "revolução informática". Enquanto isto acontece, os historiadores tornam-se cada vez mais parcimonioso na utilização do conceito, que, sem saída no seu meio mais familiar, emigra para saberes mais sensíveis às transformações contemporâneas
"QUANTO É DOCE QUANTO É BOM" José Silva
"EPÍGRAFE PARA A ARTE DE FURTAR" José Silva
"SAPATEIRA" João Teixeira
"O VENTRE DA MINHA MÃE" João Teixeira
"AS BALAS" João Teixeira
LIBERDADE E DIGNIDADE
A liberdade foi um marco histórico na vida de Portugal, representado por vantagens e inconvenientes...
Esse momento em que se celebrou a liberdade política, a liberdade humana, a liberdade de expressão...momento que derrota o autoritarismo e elege a democracia como a sua bandeira política, momento em que a liberdade vence a opressão, momento em que a expressão vence a censura, de tal forma que me permite fazer este comentário neste momento...
Mas liberdade, liberdade, liberdade...não será liberdade a mais? Não terá sido esta excessiva liberdade que tenha permitido o aumento do despesismo, a desconfiança na nossa economia, o aumento da criminalidade, os rumores da corrupção com dinheiros públicos? Será que é necessária outra revolução? Penso que sim, essa revolução é mais que necessária, mas uma revolução de mentalidades, uma revolução na forma de ser e de estar de cada um, uma revolução que permita o rumo do país no mesmo sentido, que diminua as assimetrias e actue em função do equilíbrio que este país precisa para sair da cauda da Europa...
Que essa revolução de mentalidades surja o mais depressa possível, porque agora já não é com cravos que se vão resolver os totais problemas do país...
Gonçalo
"MARIA FAIA" José Ramalho/Daniel
"AMIGO MAIOR QUE O PENSAMENTO" José Ramalho/Daniel
Falar de Abril é um impulso individual inevitável em quem, como eu, fez deste acontecimento o seu objecto de estudo mais persistente e apaixonante, mas também uma imposição a que, naturalmente, se compromete o colectivo dos «Caminhos da Memória», consagrado aliás no seu estatuto editorial. Ou seja: a nossa condição de caminhantes da memória não nos obriga só a percorrer esforçadamente os atalhos e veredas dos territórios mais sombrios da ditadura; também nos concede o supremo júbilo de passear pelas avenidas ensolaradas que a Revolução rasgou. Se essas largas avenidas acabaram em congestionadas rotundas em que, em constante pára-arranca, procuramos sem êxito as saídas, isso é já outra história, ou melhor, outro andamento da história.
"CABECITA LOIRA" José Silva
"MENINO DO BAIRRO NEGRO" José Silva
Hoje, emprega-se o termo "revolução" para designar outros movimentos noutros campos. Temos, por exemplo, a "revolução tecnológica", a "revolução das telecomunicações" ou a "revolução informática". Enquanto isto acontece, os historiadores tornam-se cada vez mais parcimonioso na utilização do conceito, que, sem saída no seu meio mais familiar, emigra para saberes mais sensíveis às transformações contemporâneas
"QUANTO É DOCE QUANTO É BOM" José Silva
"EPÍGRAFE PARA A ARTE DE FURTAR" José Silva
"SAPATEIRA" João Teixeira
"O VENTRE DA MINHA MÃE" João Teixeira
"AS BALAS" João Teixeira
LIBERDADE E DIGNIDADE
A liberdade foi um marco histórico na vida de Portugal, representado por vantagens e inconvenientes...
Esse momento em que se celebrou a liberdade política, a liberdade humana, a liberdade de expressão...momento que derrota o autoritarismo e elege a democracia como a sua bandeira política, momento em que a liberdade vence a opressão, momento em que a expressão vence a censura, de tal forma que me permite fazer este comentário neste momento...
Mas liberdade, liberdade, liberdade...não será liberdade a mais? Não terá sido esta excessiva liberdade que tenha permitido o aumento do despesismo, a desconfiança na nossa economia, o aumento da criminalidade, os rumores da corrupção com dinheiros públicos? Será que é necessária outra revolução? Penso que sim, essa revolução é mais que necessária, mas uma revolução de mentalidades, uma revolução na forma de ser e de estar de cada um, uma revolução que permita o rumo do país no mesmo sentido, que diminua as assimetrias e actue em função do equilíbrio que este país precisa para sair da cauda da Europa...
Que essa revolução de mentalidades surja o mais depressa possível, porque agora já não é com cravos que se vão resolver os totais problemas do país...
Gonçalo
"MARIA FAIA" José Ramalho/Daniel
"AMIGO MAIOR QUE O PENSAMENTO" José Ramalho/Daniel
"Encerramento" José Ramalho/Daniel / José Silva/ João Teixeira
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