quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

NOVELARTECINE.

 ARTE DE FAZER CINEMA EM NOVELAS - PENAFIEL!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

FIM DE ANO.

UM NATAL SEM FOME NEM POBREZA!

Reinaldo Meireles 2009

Olá: Um mágico Natal.
Não lhe vou mandar desenhos, postais de natal, ou flores, e peço as minhas desculpas por usar o servidor para retribuir as mais puras e sinceras palavras, que encontro nesta quadra Natalícia:
Não é necessário reflectir, para renovar os contratos de amizade, pelo que sempre representou para nós, isso sempre o fizemos.
Este é um momento doce cheio de significado para as nossas vidas, é tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.
É momento certo de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.
É sempre tempo para não acreditar no pai Natal, mas sim para contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.
Que neste Natal você e toda a sua família sintam, mais forte ainda o significado da palavra saúde, paz e amor. Peço simplesmente que traga raios de luz que iluminem o caminho de todos nós, e transformem o nossos corações no dia a dia, fazendo com que vivamos sempre, um momento mágico de felicidade.

São os votos sinceros de:
Reinaldo Meireles.



Eu agradeco ao destino por ter-me feito nascer pobre. A pobreza foi uma amiga benfazeja; ensinou-me o preço verdadeiro dos bens úteis à vida, que sem ela não teria conhecido.
O agradecimento da maioria das pessoas não passa de uma secreta esperança de receber novos e maiores favores."
Evitando o peso do luxo, devoto-me à arte e a pensamentos como este bem ilustrados em anexo.
 
...O maior prazer de uma pessoa inteligente... é fazer-se de idiota, diante de um idiota que julga ser... inteligente.
Bom Natal 2009
Reinaldo Meireles

O TEMPO NÃO TEM TEMPO!

Encerramos o ano 2009 com este vídeo extraordinário da Greenpeace, sendo mais que evidente de que só depois e como tem sido costume, vamos abrir os olhos de uma vez.
Cento e noventa e dois países debateram propostas ambientais a partir de um ponto de convergência: a temperatura não deverá aumentar mais de dois graus até 2050.
Durante duas semanas os representantes mundiais discutiram as grandes questões que ameaçam o clima do planeta, a tentarem conciliar diferenças entre interesses económicos e interesses ambientais.



Os resultados foram muito aquém do desejado, em nome do futuro, em nome das crianças a organização internacional "Save the Children" pede aos líderes mundiais presentes em Copenhaga para não se esquecerem das crianças e para chamar a atenção dos delegados, a organização colocou estátuas de crianças num lago da capital dinamarquesa.
Em todo o Mundo, milhões de crianças são afectadas com desastres naturais, originados pelas alterações climáticas e de acordo com a organização "Save the Children", as catástrofes provocadas pelas mudanças climáticas estarão na origem da morte de 400 mil crianças todos os anos.

 
Uma catástrofe bem visível neste vídeo, que deixamos para os nossos seguidores, até lá deixo um grande abraço solidário com as 174763 visitas ao nosso blogue e um comentário de agradecimento a 327 comentários e mensagens enviadas durante o ano de 2009.
  Até ao próximo ano e que seja pelo menos um pouco melhor, que o que tem sido na última década.
Um bom Natal 2009, este é apenas para recordar...

Novelas 23 de Dezembro de 2009





terça-feira, 22 de dezembro de 2009

NOITES DE POESIA

GUERRA JUNQUEIRO

Hoje no Café Sociedade em Penafiel recordou-se GUERRA JUNQUEIRO o Novelartecine esteve presente e participou e recordou o Poeta.
Foi escrito em 1896… mas é de uma actualidade… este transmontano, se fosse vivo, o que diria hoje?

Texto de Guerra Junqueiro – Pátria – 1896

Um texto de Guerra Junqueiro

“Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta".



Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.


A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.”

Guerra Junqueiro, “Pátria”, 1896.


ATENEU COMERCIAL DO PORTO

O Novelartecine esteve presente em mais um evento no Ateneu Associação comercial, lá pode contemplar o riquíssimo requinte que um edifício como este contempla a traça original.
Historial
O Ateneu Comercial do Porto, Associação de Cultura, Instrução e Recreio, foi fundado em 29 de Agosto de 1869 e resultou da fusão de outras instituições congéneres que não vingaram, fundadas por comerciantes e caixeiros da cidade do Porto.
Por divisa escolheu "Inter Folia Fructus", que retracta o seu propósito de "... promover e cimentar relações de benevolência e boa sociedade entre os associados e proporcionar-lhes um passatempo honesto e civilizador por meio de reuniões ordinárias, dança e leitura, conversação e jogo lícito".



Associação ímpar no seu género, com cariz de clube privado, onde convivem actividades lúdicas e culturais, tem sede em edifício próprio, na Rua de Passos Manuel, n.º 44, desde Maio de 1885.
Dotado de magníficas instalações, dispõe de um salão nobre, polivalente, biblioteca, restaurante, bufete, bar, barbearia, sala de visitas, salas de jogos, salões de bilhar e sala de leitura, para além das salas D. Luís e Dr. Uva.
Desde as suas origens de sociedade recreativa, até às extravagâncias de clube burguês, não esquecendo a tradição dos bailes, saraus e tertúlias, onde sempre contou com a presença da velha e nova aristocracia, nunca deixou de se identificar com o Porto e os seus movimentos cívicos e culturais.
A sua peculiar identidade, permitiu-lhe acolher todas as elites, de distintas sensibilidades, poderes e contra - poderes, nunca assumindo conotações marcadas com qualquer grupo, sobrevivendo desta forma às vicissitudes do desenrolar da história. Seguramente, é esse o seu maior património, ou seja, uma cultura de pluralidade, tolerância e independência, face a qualquer credo político ou religioso, postura essa que continua a cultivar, contando entre os seus sócios, com nomes influentes de todos os quadrantes e tendências ideológicas.
É riquíssimo o historial desta Instituição e quiçá fastidioso para quem consultar esta página, enumerar os eventos de projecção nacional e internacional realizados ao longo de 140 anos de vida - durante os quais sempre convidou e abriu as suas portas aos cidadãos do Porto – e por onde passaram figuras de grande prestígio nacional e internacional, no domínio das letras, artes plásticas e cénicas, música, política e ciência.
Não menosprezando o seu valioso património artístico em quadros a óleo, escultura e faiança, bem como colecções de cariz numismático e medalhístico, a sua "jóia da coroa" é a Biblioteca, considerada uma das melhores bibliotecas privadas da Península Ibérica. O seu recheio bibliográfico é de grande valia, possuindo um espólio superior a 40.000 títulos e 80.000 volumes, destacando-se, de entre muitas raridades, a primeira edição de "Os Lusíadas", uma edição da Bíblia datada de 1500 e alguns escritos de Fernão Lopes.


JORGE DE SENA
















Mais uma noite de poesia levada a efeito na UNICEPE onde o Novelartecine marcou presença com algumas poesias de Jorge de Sena
Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, CRL


SOPHIA DE MELLO BRYNER

O Novelartecine teve o prazer de participar no reconhecimento de uma poetisa SOPHIA DE MELLO BRYNER que muita Luz, verticalidade e magia teve, sempre presentes quer na obra poética, quer na importante obra para crianças.



Sophia de Mello Breyner Andresen é, sem sombra de dúvida, um dos maiores poetas portugueses contemporâneos – um nome que se transformou, em sinónimo de Poesia e de musa da própria poesia.



Sophia nasceu no Porto, em 1919, no seio de uma família aristocrática. A sua infância e adolescência decorrem entre o Porto e Lisboa, onde cursou Filologia Clássica.
Após o casamento com o advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares, fixa-se em Lisboa, passando a dividir a sua actividade entre a poesia e a actividade cívica, tendo sido notória activista contra o regime de Salazar. A sua poesia ergue-se como a voz da liberdade, especialmente em "O Livro Sexto".
Foi sócia fundadora da "Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos"e a sua intervenção cívica foi uma constante, mesmo após a Revolução de Abril de 1974, tendo sido Deputada à Assembleia Constituinte pelo Partido Socialista.
Profundamente mediterrânica na sua tonalidade, a linguagem poética de Sophia de Mello Breyner denota, para além da sólida cultura clássica da autora e da sua paixão pela cultura grega, a pureza e a transparência da palavra na sua relação da linguagem com as coisas, a luminosidade de um mundo onde intelecto e ritmo se harmonizam na forma melódica, perfeita, do poema.



Luz, verticalidade e magia estão, aliás, sempre presentes na obra de Sophia, quer na obra poética, quer na importante obra para crianças que, inicialmente destinada aos seus cinco filhos, rapidamente se transformou em clássico da literatura infantil em Portugal, marcando sucessivas gerações de jovens leitores com títulos como "O Rapaz de Bronze", "A Fada Oriana" ou "A Menina do Mar".
Sophia é ainda tradutora para português de obras de Claudel, Dante, Shakespeare e Eurípedes, tendo sido condecorada pelo governo italiano pela sua tradução de "O Purgatório".

ANTERO DE QUENTAL



SONETOS




“Não é lisonjeando o mau gosto e as péssimas idéias das maiorias, indo atrás delas, tomando por guia a ignorância e a vulgaridade, que se hão de produzir as ideias, as ciências, as crenças, os sentimentos de que a humanidade contemporânea precisa”



Antero de Quental


NOITE DE POESIA E MÚSICA NA UNICEPE
Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto, CRL


Em vésperas (dia 22) das comemorações do 25 de Abril a Unicepe homenageou, no encontro de poesia e música, o poeta que lapidarmente classificou a noite do fascismo como uma “noite de pedra”: Veiga Leitão. 



Ali se lembrou o que de humano, de fraterno, de promissor houve, e sempre haverá, na utopia do 25 de Abril. Ali se ouviram testemunhos, poemas, canções que sempre nos fizeram e fazem ainda vibrar de emoção. 
 
 

Ali se trocaram afectos e se afirmaram os valores eternos da liberdade e da solidariedade. A sala estava cheia. Quase se podia fazer uma revolução! Não se fez. Mas era clarinho que o espírito de Abril ria e saltitava por ali, na atmosfera daquela sala.

José Alves Silva

UNICEPE - Cooperativa Livreira
Poeta Agostinho da Silva

Estamos no meio de eleições. Aconteceu já no passado dia 7 de Junho para o parlamento Europeu. Teremos no próximo dia 27 de Setembro as Legislativas. Depois no dia 11 de Outubro as Autárquicas


 

Estamos, portanto, convocados a ir votar. Há quem torça o nariz. Mas a questão é séria. Exige ponderação. Pior do que votar mal é não votar. Abstermo-nos, em política, é sempre a pior opção.
Só a política é capaz de acabar com a fome, a miséria, a corrupção. Só a política pode assegurar a saúde, a segurança, a educação. Só a política nos pode conferir a liberdade, prosperidade e paz.
Por isso vamos votar. Em branco se for preciso. Mais vale votar em branco do que sentirmo-nos constrangidos a votar em políticos que o que nós mais queremos e precisamos é vê-los pelas costas.
No dia 24 de Junho, não houve eleições, mas houve, na unicepe, mais um encontro de poesia e música e correu muito bem. Foi uma maravilha!

José Alves Silva


Café Sociedade
Poeta António Nobre


António Nobre (1867-1900) nasceu no Porto, matriculando-se em 1888 no curso de Direito na Universidade de Coimbra. Como os estudos lhe corressem mal, partiu para Paris onde frequentou a Escola Livre de Ciências Políticas, licenciando-se em Ciências Jurídicas. De regresso a Portugal, tenta entrar na carreira diplomática, mas a tuberculose impede-o. Doente, ocupa o resto dos seus dias em viagens a procurar remédio para o seu mal, da Suíça à Madeira. Faleceu ainda muito novo na Foz do Douro. Obras poéticas: Só (publicada em Paris em 1892), Despedidas (1902) e Primeiros Versos

 Reinaldo Meireles

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

TRABALHAMOS PARA SI.

MAFAGAFINHOS

   Já era tempo do grupo dos Mafagafinhos, terem um justo e merecido reconhecimento, da freguesia de Novelas, e muito bem tal como hoje se verificou, foi dado esse justo reconhecimento por parte da Junta de Freguesia.
   Foi realmente de se “tirar o chapéu” tendo apresentado os Mafagafinhos - Joana Moura que começou cumprimentando uma casa quase cheia que aplaudiram este grupo em pé.
O gesto, de resto, acompanhado por um sorriso de satisfação e reconhecimento, repetiu-se várias vezes ao longo da noite.
   Foram aproximadamente 45 minutos de música magnífica, tendo apadrinhado este grupo e muito bem o Grupo de Guitarras de Penafiel que com os instrumentos bem afinados fizeram deliciar uma abertura inesquecível e que ficará registada na história dos Novelenses.


   José António Monteiro, é na realidade um orientador, capaz e com grandes qualidades para cativar este grupo, sem que para isso tenha o apoio ou financiamento merecido. Assim o Grupo de Guitarras de Penafiel, iniciou os trabalhos com uma noite de fados., engrandecendo os trabalhos e foi realmente de deliciar. De seguida os Mafagafinhos mostraram as suas vozes que marcam um empenho e capacidade muito grande, capaz de tornar uma das noites mais frias do ano, num ambiente solidário e de grande particularidade.


   A junta de Freguesia de Novelas está por isso de parabéns pelo facto de ter reconhecido anos de trabalho a fio levado a efeito, por este grupo que ano após ano depois de ter passado por canais de televisão as sua belíssimas canções com um cheirinho a Natal como foi o caso dos Rabanadas e ter ao longo de anos renovado sempre o grupo, hoje na Junta de freguesia e (numa noite igual,) eles fizeram deliciar o público.
   Aplaudir, render-se a canções com palavras que contam histórias sobre o Natal e a criança. A plateia de vez em quando, fez questão de mostrar um novo exemplo de uma velha “tradição” local, batendo palmas…


   Carlos Alberto Monteiro, presidente da Junta de Freguesia e a Drª Susana Oliveira, Vereadora do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Penafiel, cumpriram um ritual que à muito era meritório com a entrega em conjunto com o Grupo de Guitarras de Penafiel professor Adão Luís de uma lembrança ao orientador José António Monteiro.

 
    Os Mafagafinhos agradeceram e o mestre respondia orgulhosamente com vénias de agradecimento… Talvez este tenha sido o início de se começar ver com realismo que Novelas tão perto de nós… afinal sempre começa a ser solidária e a estar unida conforme alguém sempre sonhou…Uma noite inesquecível, pessoalmente eu gostei, foi de facto “ de tirar o chapéu”


Novelas Dezembro de 2009
Reinaldo Meireles



NINGUÊM SE LEMBRA.
JÁ NÃO INTERESSA!



   Um povo em que alguns são de memória curta, onde quase ninguém se lembra ou faz qualquer referência às obras da Dª Delfina junto á antiga estalagem Rio Sousa, obras que já em tempos foram objecto de um pequeno restauro da Associação Para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas, onde a solidariedade realmente aí chegava.
   Nesse tempo António da Silva Meireles deu o primeiro passo para que a D. Delfina realmente tivesse um mínimo de condições, a dignidade que merecia e que hoje ainda se mantêm viva e recorda muito bem.

 

   O Jovens de Novelas representado por Reinaldo Meireles, resolveram então em Dezembro de 2007 mostrar quais os seus valores e o que realmente os fazem mover pois quando muitos tentaram e não conseguiram nós realmente fizemos.
   É claro que só se vê o que se quer e quem quer, mas tal como Durkheim, duas formas de solidariedade social nos dias de hoje podem ser constatadas:
   Uma a solidariedade mecânica, é esta uma sociedade que tem coerência porque os indivíduos ainda não se diferenciam, reconhecem os mesmos valores, os mesmos sentimentos.
   Outra a solidariedade orgânica, característica das sociedades capitalistas, onde, através da divisão do trabalho social, os indivíduos tornam-se interdependentes, garantindo, assim, a união social, mas não pelos costumes, tradições etc.
   Os indivíduos não se assemelham, são diferentes e necessários, como os órgãos de um ser vivo.
   Afinal que solidariedade foi por nós prestada uma solidariedade Social ou uma solidariedade Mecânica.
   Como fizemos? O que fizemos? Quem comentou? Quanto gastamos? E quem nos apoiou?
   O diálogo a honestidade e a união é a fonte de todo o segredo e a juntar a tudo isso podemos ter tudo o que queremos, neste contexto foi visível a limpeza e desmatação de toda a área envolvente, a reconstrução e substituição do telhado, a colocação de janelas e portas em caixilharia de alumínio, a construção integral de uma instalação sanitária com todas as condições, a colocação de água quente e termo acumulador, a substituição do tecto e reforço da estrutura principal, a pintura interior, a limpeza a colocação de toalheiros, toalhas, e todo um conjunto de acessórios necessários.
   A colocação de gradeamento e pintura dos mesmo, e sobretudo a devolução de um Natal com mais dignidade com um investimento solidário e humano muito grande que levam a reflexão de ideias fundamentais que decorrem desta análise, como o conceito de consciência colectiva e que tenha sua vida própria.
   No entanto a solidariedade orgânica é o que vemos no dia a dia e que podemos designar de consciência colectiva ou comum, mas sem dúvida, ela não tem como substrato um órgão único; é, por definição, difusa, ocupando toda a extensão da sociedade; mas nem por isso deixa de ter características específicas, que a tornam numa realidade.
   “Por outro lado, nada muda em cada um, mas ao contrário liga as gerações que se sucedem e que não se confunde com as consciências livres, embora se realize apenas nos indivíduos. É o tipo psíquico da sociedade, tipo que tem suas propriedades, condições de existência, seu modo de desenvolvimento, exactamente como os tipos individuais, embora de outra maneira.
   A Dª Delfina reconhece e agradece desejamos-lhe por isso neste Natal 2009 muita saúde e que se sinta confortável por muitos anos.
Qual e onde será o nosso próximo investimento, quais os nossos próximos projectos, como e porque o faremos estará brevemente disponível para seu conhecimento.


Novelas Dezembro de 2009
Reinaldo Meireles



FOI ENSAIADO


  Já estava ensaiado há algum tempo o Preito " João da Rocha e Alberto Monteiro" quando fomos solicitados por um elemento directivo do Grupo de Teatro de Novelas, para apresentar uma entrevista as estes dois ilustres concidadãos.
  Fazendo parte dela além da entrevista, uma homenagem de aproximadamente dez minutos do grupo, em que a chamada de atenção era de sensibilização para a degradação do planeta e impactos ambientais.

 
 
   Tratava-se de muitas horas de empenho, dedicada ao público em geral com uma introdução de grande valor para os homenageados tendo por isso estado presente alguns elementos do Grupo de Jovens de Novelas.
   Então o senhor Presidente do G.T.N. no dia anterior á referida homenagem desvendou uma relação promíscua semelhante á cúpula da ditadura, isto é apareceu no dia anterior com um simples comunicado. Não apresentam o trabalho, e se por qualquer eventualidade se pronunciarem serão tomadas medidas.
   Depois deste lamentável editorial (que no íntimo significa "Força Presidente") já fizemos a encomenda! É deprimente que uma presença na sociedade tente aniquilar projectos de outras forças vivas e sufocar a juventude, e a tímida democracia que estamos a começar a vislumbrar na nossa freguesia.
   Perpetuar no poder os coronéis de sempre, Perpetuar e acentuar a vergonhosa e a desigualdade social, mas felizmente a Internet nos dá um outro caminho para trocarmos informações, enquanto os barões sentem o chão cedendo sob seus pés. Muito sofrem com a desinformação semeada, mas já vão tarde!
    Estão a fazer com que vá acabar, é tudo uma questão de tempo.
   MAS NÓS JÁ SABEMOS HÁ MUITO TEMPO!
   Afinal pergunta-se – A pobreza a degradação do planeta e os impactos ambientais não o preocupam. Sem comentários!!!!!!!
Novelas, Julho2009
Reinaldo Meireles



ENCONTRO CONVÍVIO DE NOVELENSES

    A Associação para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas, levou a efeito mais uma vez um encontro entre os Novelenses, que já alguns anos faz parte das suas actividades. Este evento teve em vista, dar seguimento a um projecto levado a efeito pelo Sócio fundador António da Silva Meireles, a aquisição de um imóvel para as instalações da Associação que futuramente servirão de apoio á terceira idade.
    A presidente Joana Moura, e a sua direcção empenharam-se no sentido de oferecerem o melhor, a um custo simbólico, onde não faltou feijão preto, porco no espeto, feijão á transmontano e claro o bom vinho da região.
    Um almoço lanche/jantar com muito empenho trabalho, dedicação e claro sempre bem acompanhado com cozinheiras (os) bem dispostas e sempre prontas a servir.
 

 

   Quem ficou e soube estar, ali conviveu e ouviu algumas cantigas com Agostinho Costa e recordou o sócio fundador da Associação para o Desenvolvimento de Novelas. António da Silva Meireles.de pouco mais de meia centena de pessoas, onde houve quem estivesse apenas para almoçar e logo de seguida se ir embora. 


   Digamos que para essas pessoas, foi mais ao menos a sopa dos pobres, como era barato e para quem tinha outros afazeres e algo mais importante com que se preocupar, isto até porque é um momento de muita preocupação o importante é assinar o livro de ponto. Alas. Não foi de admirar, já é costume.
   A.P.D.F. Novelas


    Para ser sincero a verdade é que começo a ter dúvidas não quanto ao nome da escola Cardeal Rocha Melo interrogado pelo editorial a Galga, mas sim quanto ao nome da freguesia que ao longo dos últimos anos se vem a parecer mais com o Tua ou Barca d`Alva.
    Claro quando alguém aparece é para comer e beber e se possível á borla.
   


Novelas Setembro de 2009
Reinaldo Meireles


EM MEMÓRIA DE ANTÓNIO DA SILVA MEIRELES

 
   Nós ficamos agradecidos, pelo gesto e palavras proferidas de reconhecimento a António da Silva Meireles, foi uma espontaneidade o carinho e a sinceridade que nos comoveram assim como, a si também Laurindo Ferreira.


 


   Sinto-a como a maior recompensa que tive pela dedicação que meu pai, António da Silva Meireles deu á Freguesia de Novelas e que como filho tenho esperança que consigam continuar os objectivos que ele tanto sonhou. Gestos como esse e outros inesquecíveis em que a Presidente da A.P.D.F.Novelas também o demonstrou ficarão registados para sempre e gravados no meu coração.

Muito obrigado.


Novelas Setembro de 2009

Reinaldo Meireles