domingo, 27 de setembro de 2009

CONVIVIO EM NOVELAS



ENCONTRO CONVÍVIO DE NOVELENSES


    A Associação para o Desenvolvimento da Freguesia de Novelas, levou a efeito mais uma vez um encontro entre os Novelenses, que já alguns anos faz parte das suas actividades. Este evento teve em vista, dar seguimento a um projecto levado a efeito pelo Sócio fundador António da Silva Meireles, a aquisição de um imóvel para as instalações da Associação que futuramente servirão de apoio á terceira idade.


    A presidente Joana Moura, e a sua direcção empenharam-se no sentido de oferecerem o melhor, a um custo simbólico, onde não faltou feijão preto, porco no espeto, feijão á transmontano e claro o bom vinho da região.
    Um almoço lanche/jantar com muito empenho trabalho, dedicação e claro sempre bem acompanhado com cozinheiras (os) bem dispostas e sempre prontas a servir.  


 

   Quem ficou e soube estar, ali conviveu e ouviu algumas cantigas com Agostinho Costa e recordou o sócio fundador da Associação para o Desenvolvimento de Novelas. António da Silva Meireles.de pouco mais de meia centena de pessoas, onde houve quem estivesse apenas para almoçar e logo de seguida se ir embora. 



   Digamos que para essas pessoas, foi mais ao menos a sopa dos pobres, como era barato e para quem tinha outros afazeres e algo mais importante com que se preocupar, isto até porque é um momento de muita preocupação o importante é assinar o livro de ponto. Alas. Não foi de admirar, já é costume.


   A.P.D.F. NOVELAS!


    Para ser sincero a verdade é que começo a ter dúvidas não quanto ao nome da escola Cardeal Rocha Melo interrogado pelo editorial a Galga, mas sim quanto ao nome da freguesia que ao longo dos últimos anos se vem a parecer mais com o Tua ou Barca d`Alva.
    Claro quando alguém aparece é para comer e beber e se possível á borla.
   


Novelas Setembro de 2009

Reinaldo Meireles


Novelas Setembro de 2009





sábado, 26 de setembro de 2009

EM MEMMÓRIA DE:


ANTÓNIO DA SILVA MEIRELES

 
   Nós ficamos agradecidos, pelo gesto e palavras proferidas de reconhecimento a António da Silva Meireles, foi uma espontaneidade o carinho e a sinceridade que nos comoveram assim como, a si também Laurindo Ferreira.

 

   Sinto-a como a maior recompensa que tive pela dedicação que meu pai, António da Silva Meireles deu á Freguesia de Novelas e que como filho tenho esperança que consigam continuar os objectivos que ele tanto sonhou. Gestos como esse e outros inesquecíveis em que a Presidente da A.P.D.F.Novelas também o demonstrou ficarão registados para sempre e gravados no meu coração.

Muito obrigado.


Novelas 26 Setembro de 2009





quinta-feira, 17 de setembro de 2009

DVD - 18 "ANTÓNIO NOBRE".

 LEMBRAR O POETA!


António Nobre (Porto, 1867- Figueira da Foz, 1900) matriculou-se em 1888 no curso de Direito na Universidade de Coimbra. Desistiu de Coimbra e partiu para Paris, onde frequentou a Escola Livre de Ciências Políticas. Licenciou-se em Ciências Jurídicas. De regresso a Portugal, a tuberculose impediu-o de iniciar qualquer carreira. Ocupou o resto dos dias em viagens, da Suíça à Madeira, em busca de clima onde recuperasse. Obra poética: "Só" (Paris, 1892), "Despedidas" (1902) e "Primeiros Versos" (1921). Em prosa: Cartas Inéditas de António Nobre (1934), Cartas e Bilhetes-postais a Justino Montalvão (1956), Correspondência (1967).


AS RAPARIGAS DE COIMBRA
Bruna Meireles

A obra de António Nobre (1867-1900) está muito marcada pelas paisagens que conheceu, quer se trate do Douro interior e do litoral a norte do Porto, que conheceu na infância e na juventude, quer de Coimbra, onde começou estudos de Direito que prosseguiria a partir de 1890 na Sorbonne, em Paris. Diplomado em 1893, concorreu para um posto consular; não chegou a ocupá-lo por se encontrar já em luta com a tuberculose, que o levou à dolorosa peregrinação dos últimos anos de vida, entre sanatórios na Suíça, a Madeira, os arredores de Lisboa, a casa da família no Seixo e a do irmão Augusto na Foz (Porto), onde viria a falecer com trinta anos apenas. Estas circunstâncias não nos importam pelo seu teor biográfico, que tem aliás conduzido a leituras erróneas (nomeadamente, ler o Só à luz da doença, a qual só se viria a manifestar depois de publicada a 1ª edição do livro); estes factos interessam-nos, sim, por abrirem pistas para a atenção que a sua poesia concede ao real, descrito com minúcia e afecto, mesmo se à distância da memória e do sentimento de exílio, em todos os seus livros: Só (1892 e 1898), os póstumos Primeiros versos – 1882-1889 e Despedidas (além de abundante epistolário). O escasso número de volumes da obra não exclui que ela constitua um marco de referência da Literatura Portuguesa (à semelhança de outros autores de obra quase única, como são Cesário Verde e Camilo Pessanha). Trata-se, de facto, em especial no caso de Só, de uma obra emblemática em si mesma e do fim-de-século português, combinando a herança romântica com a estética do Decadentismo e do Simbolismo, que o poeta bem conhecia (como aliás a geração coimbrã a que pertence): a sobreposição desses modelos, o seu universo pessoal e o seu talento de poeta fazem nascer uma voz original, tecendo o sábio trabalho sobre os tipos de verso e de estrofe mais diversos, sobre o ritmo e formas poéticas clássicas como o soneto ou outras, com destaque para o poema longo e de construção dialógica (por exemplo, em “António” ou “Os figos pretos”). Do ponto de vista técnico, trata-se de uma poesia que parece muito próxima da oralidade, mas tal é desmontado quer por referências temáticas de requintada estesia, quer pelo uso de versos como o alexandrino e o decassílabo, a par de outras medidas, combinando com mestria ritmos sofisticados, ao modo simbolista, mas sem criar a opacidade que se pode ler em poetas seus contemporâneos (v.g. Eugénio de Castro), antes mantendo uma cadência cantabile, que qualquer leitor consegue acompanhar - o que não será alheio ao sucesso atestado pelas múltiplas reedições. Estes processos enquadram a construção de um sujeito dramatizado (especialmente visível no jogo de vozes em certos poemas) que se apresenta como narcísico e dândi, mas que, sob a máscara da ironia, esconde o pessimismo e o dolorismo de uma descrença individual que retrata a sua época. No centro desse mundo está um eu forte, escorado na memória das paisagens e das gentes que foram cenário dos tempos felizes, muito vívidos mas sem possibilidade de retorno; os poemas tentam combater essa decepção procedendo ao inventário dos bens passados (lugares, figuras, nomes, circunstâncias), tentando, pela presentificação e pela hipotipose, ancoradas numa memória fotográfica, combater a desaparição de tudo isso no abismo da lembrança. Assim, o sujeito lírico sobrepõe a voz presente com os ecos do passado - o seu, pessoal ou mesmo familiar, e o dos tempos ancestrais, que o fundam como indivíduo e como Lusíada, epítome dos feitos heróicos da História nacional. O eu cinde-se entre o adulto, António, e Anto, sua face ora infantil, ora dândi, representando-se como herói e protagonista mas também como outro, distante de si, numa antecipação do eu fragmentado que os poetas modernistas viriam a trabalhar mais fundamente. O sujeito assume a carga simbólica de ser um avatar do povo português, o que virá a prolongar-se no protagonista do poema inacabado “O Desejado“ (in Despedidas): Anrique, nome arcaizante, corporiza uma variação sobre o mito sebástico, pondo o mito em ruínas ao espelho do Portugal do fim de oitocentos. Herói derrotado, António é, no Só, o Princípe fadado para ser “poeta e desgraçado”, narciso marcado pela memória deceptiva de tudo o que foi e não volta mais, só face a si mesmo e à sua excepcional condição de visionário.

Cantiga de Homenagem a António Nobre
Canta Cristina

Uma leitura cuidada do Só mostra bem que a pretensa ingenuidade visível a uma primeira leitura é um logro: além do que no plano técnico atrás se assinalou, para isso contribui muito o labor poético visível no confronto entre as duas edições feitas em vida de António Nobre, em 1892 e em 1898, não deixando dúvidas a muito detalhada elaboração que sustenta esta poética e o seu universo de motivos, de símbolos e de mitos. De estrutura muito mais complexa que a da editio princeps, a 2ª edição (1898), edifica perfeitamente o perfil mítico da personagem António / Anto na leitura sequencial dos poemas: o prólogo “Memória” narra o nascimento mítico-simbólico do eu, seguindo-se-lhe três secções que desenvolvem a sua história em torno da paisagem rural, paraíso da inocência, e da Lua, astro especular da melancolia do sujeito; depois vêm as elegias e os sonetos, desenvolvendo ramificações dos poemas precedentes; enfim, o livro fecha com o longo poema, em duas secções, intitulado “Males de Anto”, fazendo a primeira delas a recolecção dos elementos essenciais do universo do eu (no passado feliz e no agora da agonia), sendo a segunda um diálogo paradramático (em pastiche do Hamlet, de Shakespeare) que conduz, em clave de aparência risonha, ao seio maternal e anterianamente divino da Morte.
Muito ousada para a época, a sua obra foi lida por alguns como nacionalista e tradicionalista, mas essas leituras estão hoje bastante relativizadas, valorizando a crítica mais recente aspectos como aqueles que acima se repertoriam. Não se trata de uma obra solipsista e ensimesmada, antes de representar um universo interior e um Portugal que epitomizam o sujeito finissecular e que expressam uma crise de valores que em breve, historicamente, há-de trazer mudanças de vulto. E é sobretudo, como já se esboçou atrás, uma das pedras de toque na gestação do sujeito moderno: a memória não permite recuperar o que se perdeu, os heróis parecem condenados à derrota, e Narciso tornou-se uma figura deceptiva; em lugar dessa felicidade perdida, o poeta visionário ergue a forma possível de resistência à ruína – a edificação da Obra, assegurando a permanência do seu nome e a do país que com tanta subtileza soube retratar.

Novelas17 de Setembro 2009






DVD - 42 VERDADEIROS AMIGOS

VERDADEIROS AMIGOS!

Até aqui divagamos todos juntos… Para nos conhecermos melhor, foi necessário passar pelo sucesso e pela adversidade, e foi realmente neste ponto que, verificamos a quantidade e, na adversidade, a qualidade. Passaram-se anos... e não faltaram, obstáculos frequentes, foram os verdadeiros amigos, que ajudaram a transpor abismos... as subidas e as descidas. Lutamos todos por um ideal e partilhamos experiências e este percurso até aqui compartilhado foi a alavanca, para alcançarmos a alegria e recordar bons momentos. Aprendemos a defender os nossos amigos e justificamo-lo com a nossa amizade na esperança de um reencontro breve a todos que, por vários motivos, nos deixaram, momentos maravilhosos, cada um á sua maneira. O nosso obrigado àqueles que, mesmo de fora, mas sempre presentes, nos quiseram bem e nos apoiaram nos bons e nos maus momentos e que dividiram connosco os méritos desta amizade. Ela também vos pertence. Uma despedida é necessária antes de nos podermos encontrar outra vez.
Até Breve:
"um humano"
Bruna Meireles
Miguel Meireles

VERDADEIROS AMIGOS




FRANCISCO FANHAIS



Que Inveja tens tu das Rosas
Que inveja tens tu das rosas
Se és linda como elas são
A rainha das flores
Tratadas por tuas mãos

Tratadas por tuas mãos
Pelas tuas mão mimosas
Se és linda como elas são
Que inveja tens tu das rosas

De noite pelas campinas
Anda o sol atrás da lua
Assim vai a minha sina
Meu amor atrás da tua

Que inveja tens tu das rosas
Se és linda como elas são
A rainha das flores
Tratadas por tuas mãos

Tratadas por tuas mãos
Pelas tuas mão mimosas
Se és linda como elas são
Que inveja tens tu das rosas


BRUNA MEIRELES



CATARINA EUFÉMIA


Catarina…Menina que brinca no trigo loiro
Desse Alentejo amado…Explorado,
Tem uma história a contar a gente.
Ainda criança, foi ceifeira
Rosto molhado de suor e lágrimas
Chora a sua sorte e a dos seus iguais.
Chora o povo alentejano…Amarrado como escravo…A seu amo!
E das lágrimas nasce a raiva…A revolta, a dor,
E foi com esta no peito, Que pariu os filhos
Feitos de amor!
E é pelos seus filhos…
E pelos filhos de outras mulheres do Alentejo
Que lhe nasce nas mãos um desejo!
Já que tem que toda a vida trabalhar,
Vai lutar por um salário que lhe garanta o pão
Por uma razão.
Pensa nisto enquanto ceifa o trigo
Debaixo de um sol quente…Ao desabrigo!
As mulheres seguem-na, fieis…Juntam-se, e a união faz anéis.
E uma nova era feita de querer, Começa a nascer!
E um dia pela manhã, Elas vão para o campo
Dispostas a dizer não.
E numa greve que é sua, Saltam para a rua!
Nos olhos Catarina não leva medo
Mas vontade. E diz:
Antes a morte liberta
Que viver nesta sociedade.
E ele vem….Traz uma arma na mão.
Catarina não o teme, Fica frente a ele, de pé,
Ele dispara, ela cai.
E no trigo dourado fica uma mancha vermelha
Que não sai!
Nos corações nasce o seu nome Imortal.
Catarina Eufémia,
O orgulho das ceifeiras de Portugal.

E para que houvesse liberdade
E os cravos nascessem vermelhos
Digo…
O Sangue regou a campina
O povo por ela chorou
E com o sangue de Catarina
Abril os cravos Pintou


TINO FLORES




ANDRÉ RAMOS



Aprende a conhecer os verdadeiros Amigos

Todos nós temos amigos, mais uns que outros, mas quando se coloca a questão: Será que todos são amigos verdadeiros, verificamos que só a experiência adquirida ao longo de anos, a confiança ou até a solidez de quem realmente gostamos, nos pode responder a essa questão. Mas o conceito de amizade vai mais longe, é uma questão que só nós próprios é que podemos reflectir, e descobrir se é verdadeira ou apenas uma imagem que os outros tentam transparecer e não é isso que sentem na realidade.
Será que podemos chamar a todos aqueles que conhecemos e falamos todos os dias, de verdadeiros amigos? Claro que não, pois os verdadeiros amigos são aqueles em quem podemos confiar, que nos ajudam quando precisamos e não nos pedem nada em troca, aqueles que nos ouvem e nos aconselham.
Aqueles que falam dizem-se de amigos, sem realmente o ser: apunhalam-nos nas costas, tem os seus interesses, apresentam-se quando precisam e então abandonam-nos quando deles nós precisamos esse apenas são considerados, “nossos conhecidos”.

MARIA DOS ANJOS
A verdadeira amizade só pode existir, com base na confiança e respeito pelo outro, sem isto não pode existir a verdadeira amizade.
Ao longo do tempo descobrimos que a amizade, é um sentimento que se vai perdendo, pois cada vez mais existe aquilo a que chamamos a falta de respeito, as pessoas perdem os valores a confiança nas outras.
Penso que é possível mudar, primeiro devemos aprender o verdadeiro valor da amizade, aprender com os nossos verdadeiros amigos e sentimentos, e se pensarmos assim podemos fazer das pessoas que nos rodeiam, os nossos amigos em que podemos confidenciar e respeitar.

RECORDAR SÓ

Os verdadeiros amigos, podem estar sempre a nosso lado mesmo não os vendo e é possível assim fazer novas amizades, pois basta existir o respeito e confiança entre os dois indivíduos, por outro lado a amizade pode estar mesmo ao nosso lado, sem se saber quem é essa pessoa.
Mas se fizermos tudo o que é possível, para não magoar, nem trair a confiança do outro ficam ambos a ganhar com isso.
A isso chama-se realmente os verdadeiros amigos: 18 de Março de 2007 - António da Silva Meireles

DESPEDIDA DE FANHAIS




Novelas 20 de Novembro de 2009




terça-feira, 15 de setembro de 2009

DVD - 16 "JORGE VIEIRA".

TARDES DE POESIA NO CAFÉ ONITAL!


Na tarde de 31 de Outubro no café Onital, realizou-se mais um evento dedicado á cultura e poesia. A sala esteve composta, e foram muitos os amigos da poesia e do poeta Jorge Vieira, que marcaram presença.
O Cantor convidado, José Silva deliciou os presentes com músicas e cantigas de alertas dedicados á família e á crise que hoje assola o país e o mundo.


José Silva


Na realidade como referiu numa das suas cantigas, quase todos somos a favor do progresso mas muitas vezes a evolução traz-nos momentos difíceis de superar e levam-nos a recordar tempos antigos e memoriáveis, como foi interpretados numa das suas cantigas, “nas varandas e alpendres em que as famílias se juntavam a conversar.
Muito bonito!

Poeta Jorge Vieira


A realidade de hoje infelizmente, está muito distante, á malta com mais de 50, até dá um aperto no coração, só de pensar que tudo isto é pura verdade, e que a nossa realidade é de fazer vergonha! E o pior, é que já ninguém sabe o que é "vergonha"!

Existiam muito poucas coisas, cada uma tinha um enorme valor! E éramos muito felizes com isso.

José Silva


Os poetas apesar de idosos, com espírito jovem deliciaram os presentes ao declamaram as suas poesias o local foi muito acolhedor e a gerência do café Onital R. Latino Coelho 5 Porto, PORTO, PORTO 4000-315, mostrou que está ao lado da cultura e sempre bem disposta.

Jorge Vieira


Todos os poetas e poetizas que se apresentam em baixo mostraram o seu enorme valor pela coragem e força em enfrentar público com poesias e palavras características de um povo humilde. Vejam só!

Adriana Reis


José Silva



Lurdes da Rocha


José Silva


João Pessanha


Guilherme Andrade


José Silva


Liliana Oliveira



José Silva



Parabéns pela excelente tarde de poesia
Pessoalmente gostei.

 Novelas, 31 de Outubro de 2009






segunda-feira, 7 de setembro de 2009

DVD - 41 RABANADAS DE NATAL E...



MAFAGAFINHOS !



   Já era tempo do grupo dos Mafagafinhos, terem um justo e merecido reconhecimento, da freguesia de Novelas, e muito bem tal como hoje se verificou, foi dado esse justo reconhecimento por parte da Junta de Freguesia.
   Foi realmente de se “tirar o chapéu” tendo apresentado os Mafagafinhos - Joana Moura que começou cumprimentando uma casa quase cheia que aplaudiram este grupo em pé.
O gesto, de resto, acompanhado por um sorriso de satisfação e reconhecimento, repetiu-se várias vezes ao longo da noite.
   Foram aproximadamente 45 minutos de música magnífica, tendo apadrinhado este grupo e muito bem o Grupo de Guitarras de Penafiel que com os instrumentos bem afinados fizeram deliciar uma abertura inesquecível e que ficará registada na história dos Novelenses.







   José António Monteiro, é na realidade um orientador, capaz e com grandes qualidades para cativar este grupo, sem que para isso tenha o apoio ou financiamento merecido. Assim o Grupo de Guitarras de Penafiel, iniciou os trabalhos com uma noite de fados., engrandecendo os trabalhos e foi realmente de deliciar. De seguida os Mafagafinhos mostraram as suas vozes que marcam um empenho e capacidade muito grande, capaz de tornar uma das noites mais frias do ano, num ambiente solidário e de grande particularidade.





   A junta de Freguesia de Novelas está por isso de parabéns pelo facto de ter reconhecido anos de trabalho a fio levado a efeito, por este grupo que ano após ano depois de ter passado por canais de televisão as sua belíssimas canções com um cheirinho a Natal como foi o caso dos Rabanadas e ter ao longo de anos renovado sempre o grupo, hoje na Junta de freguesia e (numa noite igual,) eles fizeram deliciar o público.
   Aplaudir, render-se a canções com palavras que contam histórias sobre o Natal e a criança. A plateia de vez em quando, fez questão de mostrar um novo exemplo de uma velha “tradição” local, batendo palmas…



   Carlos Alberto Monteiro, presidente da Junta de Freguesia e a Drª Susana Oliveira, Vereadora do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Penafiel, cumpriram um ritual que à muito era meritório com a entrega em conjunto com o Grupo de Guitarras de Penafiel professor Adão Luís de uma lembrança ao orientador José António Monteiro.




 

    Os Mafagafinhos agradeceram e o mestre respondia orgulhosamente com vénias de agradecimento… Talvez este tenha sido o início de se começar ver com realismo que Novelas tão perto de nós… afinal sempre começa a ser solidária e a estar unida conforme alguém sempre sonhou…Uma noite inesquecível, pessoalmente eu gostei, foi de facto “ de tirar o chapéu”





Novelas Setembro de 2009





terça-feira, 1 de setembro de 2009

DVD - 40 ESTREIA RAIA PICOTA

RAIA/PICOTA VIDAS CRUZADAS


EM GRAVAÇÃO


A história real de: RAIA/PICOTA
José Ferreira "Raia ou Beleza"


Raia e Picota nasceram nos anos vinte de mil e novecentos.
O Zé conhecido por Raia ou Beleza aproximadamente oito anos mais velho que Picota, tinha por nome de baptismo, José Ferreira da Silva, era o mais velho de três irmãos e enlouqueceu por volta dos vinte anos por um amor não correspondido de Maria.
Foi então que a partir dai nessa década todas as mulheres na freguesia se chamaram Marias e todos os Homens Quins “ namorado de Maria”.
A sua Loucura nunca ficou provada, o seu grau de inteligência sempre duvidoso, levou a vários pensamentos sobre que o seu estado de autista seria uma forma de encapotar a realidade.
Carregado de pulgas e sarro, a todos recomendava desinfecção, sendo assim caracterizado usava de Verão calçado e agasalho e de Inverno, manga curta e descalço.
Faleceu no hospital de Paredes, depois de ser atropelado em Bitarães e abandonado, devido a falta de cuidados médicos, dado que o seu estado sanitário e higiénico era segundo os terapeutas deplorável.
Várias foram as vezes em que o Raia se cruzou com Picota de nome verdadeiro Joaquim Pacheco e apesar de figura típica do “Tojinho” rua de Novelas, este também sempre andou descalço sendo o mais novo de uma família de cinco irmãos.
Solteirão por devoção, “embora conste que tivesse uma filha e dois netos” cortava e carregava o mato sempre descalço, foi jornaleiro inicialmente na Folha e terminou a sua vida a tempo inteiro na casa das Melas.
É de salientar que estas duas figuras marcaram Novelas e deixam um registo de que a loucura ou a pseudo loucura do Zé nunca foi compatível com a força do Quim, por isso várias vezes se trocaram de mimos.
Fernando Leal.
Joaquim Pacheco "PICOTA"


 
Mais conhecido por Picota esta figura marcou também os Novelenses.Era um homem de grande compleição física, por todos era temido, sendo várias vezes chamado para ajustar contas noutras aldeias, por cargas de porrada sofridas pelos seu companheiros.



A sua residência era uma dependência que se assemelhava a um beiral, embora com as condições mínimas de vivênciaFaleceu na casa das Melas em Novelas em 25 de Maio de 2005 de morte súbita.

Fernando Leal


APRESENTAÇÃO

ESTREIA - 29 DE JUNHO DE 2008

O Novelartecine, Organização de Apoio aos Jovens na Ocupação de Tempos Livres de Novelas – Penafiel, apresenta no próximo dia 29 de Junho, pelas 15.00h, no salão polivalente da Junta de Freguesia de Novelas, 


 

uma longa-metragem original, intitulada “José Raia/ Joaquim Picota vidas cruzadas”, que retrata 56 anos de vida de duas figuras típicas da terra.A entrada é gratuita. Eventuais reservas de lugar podem ser feitas pelo telefone 919363732 ou através da caixa de correio jotlnovelas@gmail.com
 
RAIA/PICOTA VIDAS CRUZADAS
PREPARAÇÃO

As filmagens estão a chegar ao fim e as ideias começam a combinar. Produzido por um grupo representado e dirigido por Reinaldo Meireles, esta apresentação demonstra claramente o avanço significativo de mais um trabalho.



… Com características diferentes, cada um há sua maneira marcou Novelas e se não fosse pelo facto de terem deixado morrer o Zé com 56 anos de idade e provavelmente morto, com 38 anos, António Correia de Almeida Lucena, poder-se-ia dizer que não seria de mencionar. Austero ousado e destemido são palavras que poderão classificar um fontista, um jurista, higienista, pré urbanista e esclarecido autarca. Nasceu no séc. XIX deixou marcas em Novelas e os seus netos conheceram o ZÉ.

 

Um trabalho magnífico, gente capaz de mostrar os seu dotes, dignificaram na realidade a imagem do Zé do Quim, e retrataram outras que foram algo de excepcional dentro e fora da freguesia …
…Recuamos no tempo e lembramos algumas ligações de homens do passado… As celebridades diferentes de cada um, fazem com que o pensamento se afaste da notoriedade como outrora… onde, Raia e Picota marcaram uma época.
È uma honra e por uma nobre causa que realizamos este trabalho conhecer as suas origens e as nossas ligações… Novelas “movente dos flancos e nascente de uma planície ondeada de prata e azul encimada por dois perfis de carril de prata” irá ter o privilégio de se ver retratada com dignidade nestas duas figuras.



Uma época numa freguesia bem á moda Portuguesa dos anos dezoito, a cinquenta.
Foi em Novembro de 1918, uma tarde de Inverno, diferente das tardes de hoje, o barulho ensurdecedor da trovoada, a agua a correr na levada do Rio Sousa junto á casa de Maria e a chuva intensa apadrinhava, a que José da Silva Ferreira nascesse mais depressa...


NÃO DEIXE DE VER ESTE TRABALHO
O Novelartecine, Organização de Apoio aos Jovens na Ocupação de Tempos Livres de Novelas – Penafiel, apresenta no próximo dia 29 de Junho, pelas 15.00h, no salão polivalente da Junta de Freguesia de Novelas, uma longa-metragem original, intitulada “José Raia/ Joaquim Picota vidas cruzadas”, que retrata 56 anos de vida de duas figuras típicas da terra.
A entrada é gratuita. Eventuais reservas de lugar podem ser feitas através da caixa de correio jotlnovelas@gmail.com
 
ESTREIA 29 DE JUNHO

O Novelartecine, Organização de Apoio aos Jovens na Ocupação de Tempos Livres de Novelas – Penafiel, apresenta no próximo dia 29 de Junho, pelas 15.00h, no salão polivalente da Junta de Freguesia de Novelas, uma longa-metragem original, intitulada “José Raia/ Joaquim Picota vidas cruzadas”, que retrata 56 anos de vida de duas figuras típicas da terra.
A entrada é gratuita. Eventuais reservas de lugar podem ser feitas através da caixa de correio jotlnovelas@gmail.com




O Grupo de Apoio a Jovens na Ocupação de Tempos Livres, continua os desígnios que fazem parte das suas convicções e nos quais acreditam, enaltecer os jovens e a freguesia de Novelas levando o seu nome cada vez mais longe.

Demarcam-se assim de diversas colectividades e associações da freguesia, fazendo aquilo que á partida seria impensável e praticamente impossível, contrariando os usos e costumes.
Fizeram-no muito bem e a apresentação final do trabalho intitulado “Um acidente no rio Sousa” com casa cheia e sem lugar onde fosse capaz de colocar mais gente foi prova disso e levou a que este grupo acreditasse nesta nova forma de cativar o público e os jovens a assistirem aos espectáculos do mundo audiovisual, que teimavam em não sair da monotonia e onde só alguns poderiam participar.
Com uma capacidade de ver mais além, com qualidade, com o empenho de todo o grupo, com um espírito criativo e inovador criando igualdade de oportunidades onde todos possam participar estes objectivos fizeram parte de um profissionalismo do realizador que leva a que realmente se faça cada vez mais e melhor.
Mas o “G.A.J.O.T.L.” Grupo de Apoio a Jovens na Ocupação de Tempos Livres, não pára, avança e conquista público, faz a apresentação em diversos locais como é caso do CCC - Clube Convívio e Cultura de Penafiel, no mês de Abril e no próximo mês de Julho no Bar do Lago em projecção de Data Show.
Naturalmente que o concelho de Penafiel, fará parte dos seus primeiros objectivos, divulgar os projectos e sobretudo valorizar a freguesia e os Jovens que com grande capacidade e talento mostram o seu valor.
Mas a surpresa encontra-se no novo trabalho já iniciado “José Raia/Joaquim Picota vidas cruzadas”.
Este é na realidade uma grande aposta, com gente capaz de conseguir fazer cada vez melhor, retratam assim duas figuras típicas da terra de grande carisma, que nasceram nos anos vinte e demarcaram uma época.
Fernando Leal será o actor principal, neste papel interpreta Raia que arrasta consigo outra personagem Picota.
É um trabalho único realizado pelo grupo demonstrando a realidade desde os anos quarenta até ao final da vida do “Raia” apresentado em três fazes da vida das duas figuras desde o seu Nascimento até á sua morte.

O CONVITE

Com já diversas cenas realizadas: - Nascimento do Raia – Nascimento do Picota – Raia no Monte – Raia e Picota no rio Sousa e Morte do Raia, prepara-se agora a cena numero um e de abertura do trabalho “A sacha do milho nos anos sessenta” que se realizará no dia 30 - 06 -2007 e que estará aberta a todos com idades compreendidas entre os dezasseis e cem anos de idade e onde no final será servida sardinha frita da pequenina com bom vinho da região, conforme era típico nesses tempos.



 Continua-se assim a testar cada vez mais as capacidades de interpretação de quem nele participa e queira participar.

Jovens na Ocupação de tempos Livres
Reinaldo Meireles 




Novelas 1 de Novembro de 2009